INTRODUÇÃO
Com esse artigo podemos concluir
os três principais oficio de Cristo como Profeta, Sacerdote e Rei. O Messias
era o personagem singular, ideal, esperança de todas as necessidades e
aspiração de Israel. Assim, é que através de todo o antigo testamento, O vemos
descrito, hora como profeta, hora como sacerdote, hora como Rei. Já o novo
testamento o apresenta na beleza de sua grandiosidade e realismo, no pleno
exercício do seus ministérios, claramente concentrado em esforço desenvolvido
em sua ultima semana em Jerusalém. Como
profeta ele predisse, os acontecimentos futuros e próximos que iriam acontecer
(Mt. 17: 27; Lc. 22: 10-12) e remotos (Lc. 19: 43: 44). Como sacerdote,
oferecendo a Deus a imaculada vitima de seu próprio corpo como propiciação
pelos nossos pecados. (MT 27: 32-54) Como Rei (Jo 12: 12-15, 18: 33-37)
consumando a gloriosa obra de redenção, por meio de sua morte. (Jo. 17: 4, 19: 30) Vencendo a satanás, o
pecado, a morte e o inferno. (I Co. 15: 54-57) Como Profeta Ele nos ensina da
parte de Deus, salvando-nos do engano do pecado: como Sacerdote, nos reconcilia
com Deus, (Rm. 5: 10) salvando-nos da culpa do pecado, como Rei, ele nos
governa, libertando-nos do domínio e tirania do pecado. (Rm. 6: 18,22, 11: 26).
Este assunto é muito sugestivo e abrangente para ser comentado num simples
artigo e num curto espaço, pelo que limitaremos a alguns tópicos que serão
ligeiramente relacionados.
CRISTO O REI PREDITO
Alguns profetas e videntes
do antigo testamento vaticinaram a vinda e obra do Messias e libertador de
Israel num futuro bem distante. Entre estes profetas e videntes está Balaão,
conforme se lê em Nm. 24: 17 onde ele diz: “vê-lo-ei, mas não agora;
contemplá-lo-ei, mas não de perto.” O mundo religioso da época estava
mergulhado nas densas trevas da ignorância espiritual e do pecado. A vinda do
messias estaria associada a uma estrela, significando que Cristo seria a luz
que haveria de dissipar as trevas da vida espiritual de Israel e do mundo. Isaías
também profetizou a respeito da situação espiritual do mundo e da ação do
messias, dizendo: “O povo que andava em travas, viu grande luz, e aos que
viviam nas regiões da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz.” (Is. 9: 2) O
mesmo Jesus afirmou: “Eu sou a luz do mundo; e quem me segue não andará em
trevas, mas, terá a luz da vida” (Jo. 8: 2) Ninguém poderá contestar o fato de
que: 1) só ele pode iluminar a alma humana, conduzindo-a a seu destino celeste.
2) Só ele afasta as trevas do pecado (I Jo. 1: 5-9) 3) Só ele proporciona vida
pela iluminação do espirito (Jo. 1: 3,9). O apostolo Pedro reportando-se
aquelas previsões profética, dá seu testemunho, nestes termos: “E temos mui
firme, as palavras dos profetas, a qual bem fazeis em estar atentos, como a luz
que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça
em vossos corações” (II Pe. 1: 19). Outro muito importante da profecia de
Balaão é o símbolo da realeza do messias predito. “De Israel subirá um “cetro”,
referindo-se a Cristo Rei dos reis e Senhor dos senhores.“ É importante ler
também: Mq. 5: 2; Is. 7: 13,14, 9: 6,7.
2 – CRISTO O REI
RECONHECIDO
Deus favoreceu os
necessários meios pelos quais o messias fosse reconhecido. 1) a visita dos
magos (Mt. 2: 1-15). Os magos vieram da Babilônia, ou da Pérsia, Região berço
da raça humana, terra de Abraão e do cativeiro judaico, onde muitos judeus
ainda moravam. Terra onde Daniel exerceu seu ministério de profeta estadista.
Certamente eles conheciam a profecia das setenta semanas e a de Balaão acerca de estrela que procederia de Jacó (Nm. 24: 17). Familiarizado com a escritura do antigo testamento, sabiam da expectação existente pelo Rei – Messias. A estrela vista pelos magos, foi, sem duvida, um fenômeno distinto, uma luz sobrenatural que, pela divina revelação de deus, foi adiante deles e indicou-lhes o lugar exato. Um anuncio sobrenatural de um nascimento sobrenatural. Eram astrônomos que vivam a observar as estrelas. Deus usou aquilo que era a preocupação deles, para guia-los Àquele a Quem procuravam. No versículo 11 de Mateus Capitulo 2 lemos a chegado dos magos a casa onde o infante estava e onde eles O adoraram e Lhes fizeram ricas e preciosas ofertas de ouro, incenso e mirra. Convém notar que entre o nascimento de Jesus e a visita dos magos, decorreu um período de um a dois anos. Dai porque Herodes mandou matar as crianças do sexo masculino “de dois anos para baixo” (Mt. 2: 16) Os magos não encontraram o menino na manjedoura, como erroneamente aparecem em varias gravuras, mas, “na casa” (Mt. 2:11). O comentário que antigos pais da igreja fizeram sobre essa sena, é que representa a astrologia e a magia curvando-se perante Cristo, reconhecendo que a iluminação de Cristo dissipa as trevas da falsa sabedoria.
Certamente eles conheciam a profecia das setenta semanas e a de Balaão acerca de estrela que procederia de Jacó (Nm. 24: 17). Familiarizado com a escritura do antigo testamento, sabiam da expectação existente pelo Rei – Messias. A estrela vista pelos magos, foi, sem duvida, um fenômeno distinto, uma luz sobrenatural que, pela divina revelação de deus, foi adiante deles e indicou-lhes o lugar exato. Um anuncio sobrenatural de um nascimento sobrenatural. Eram astrônomos que vivam a observar as estrelas. Deus usou aquilo que era a preocupação deles, para guia-los Àquele a Quem procuravam. No versículo 11 de Mateus Capitulo 2 lemos a chegado dos magos a casa onde o infante estava e onde eles O adoraram e Lhes fizeram ricas e preciosas ofertas de ouro, incenso e mirra. Convém notar que entre o nascimento de Jesus e a visita dos magos, decorreu um período de um a dois anos. Dai porque Herodes mandou matar as crianças do sexo masculino “de dois anos para baixo” (Mt. 2: 16) Os magos não encontraram o menino na manjedoura, como erroneamente aparecem em varias gravuras, mas, “na casa” (Mt. 2:11). O comentário que antigos pais da igreja fizeram sobre essa sena, é que representa a astrologia e a magia curvando-se perante Cristo, reconhecendo que a iluminação de Cristo dissipa as trevas da falsa sabedoria.
2) Reconhecido por Natanael
(Jo. 1: 49).
3) Reconhecido por seus
seguidores (Lc. 19: 38; Jo. 12: 13.
4) Finalmente declarado por
si mesmo, como o Messias, o Rei de Israel (Jo. 4: 215,26, 18: 37)
3 - CRISTO O REI QUE
FUNDOU O SEU REINO
As profecias a respeito do
Rei e do reino a ser estabelecido na terra, com Jr. 33: 15 e Dn. 2: 44 foram
deturpadas pelos rabinos e pelos judeus em Geral. O que se esperava era o
estabelecimento de um reino terreno, politico, q eu os libertasse do julgo do estrangeiro. Até os discípulos foram afetados por essa ideia
errônea. Tiago e João chegaram a pedir-lhe que, quando triunfasse, e
estabelecesse o reino, lhe concedesse tronos ao seu lado. (Mc. 10: 35-37).
Devemos ter em mente a ideia que o reino que Jesus veio estabelecer no mundo
foi o domínio de deus no coração do homem regenerado. Nas bem aventuranças de Mateus 5: 1-12,
Cristo mostra o aspecto essencialmente espiritual do seu reino e qual deve ser
o comportamento de seus súditos. Os evangelhos destacam, claramente, este
aspecto do reino do Senhor, nesta dispensação. Notemos:
1)
O testemunho de João Batista, anunciando a
nova ordem que Jesus ia fundar neste mundo (Mt. 3: 2).
2)
O
testemunho de Mateus se referindo ao ministério de Jesus (Mt. 6: 17).
3)
Jesus proferiu varias parábolas com o fim de focalizar
diferentes aspectos do seu reino espiritual
a) A do
semeador (Mt. 13: 1-23).
b) A do
trigo e do joio Mt. 13: 24-30)
c) A do
grão de mostarda (Mt. 13; 31,32).
d) A do
fermento (Mt. 13; 33-35).
e) A do
tesouro escondido (Mt. 13; 34).
f) A da
perola Mt. 13: 45-46)
g) A da
rede (Mt. 13: 47-50)
h) A do
credor incompassivo (Mt. 18; 23-35).
i) A
dos trabalhadores e das diversas horas do dia (MT. 20: 1-16).
j) A
dos filhos (Mt. 21: 28-32).
k) A das bodas 9 Mt. (22: 1-24)
l) E as
das 10 virgens (Mt. 25: 1-13).
Todas estas referencias
mostram, claramente como era frequentemente o ensino do Senhor Jesus a ideia do
reio espiritual que fundou entre os homens. Podemos notar ainda:
1)
Não vem com aparência exterior Lc. (17: 20)
2)
Não é deste mundo (Jo. 18: 36).
3)
Não poderá ser abalado (Hb. 12; 28).
4)
Não é comida, nem bebida, mas, justiça, paz,
e alegria no Espirito santo (Rm. 14: 17).
5)
Como entrar neste reino (Jo. 3: 3-5; II Pe.
1; 11).
No
dialogo com Nicodemos, Jesus estabeleceu como meio exclusivo de entrada no seu reino,
o novo nascimento.
Jesus
foi desprezado e rejeitado, inclusive, pela sua origem humilde, humanamente
alando. Os Judeus e Gentios esperavam que o Rei da nação eleita, deveria nascer
na metrópole do país e seria encontrado no berço de ouro, forrado de fina seda
oriental. Dai os magos procurarem em
Jerusalém. Natanael não podia crer que alguma coisa boa pudesse sair de Nazaré, muito menos o Messias. (Jo. 1: 46). Mas, não importa o ninho se o ovo é da águia. “A rejeição do seu libertador estar formalmente sintetizada nesta decisão unânime do seu povo no dia do seu julgamento, em Jerusalém. “Crucifica-o, crucifica-o” (Jo. 19: 6). Vemos ainda, Lc. 19: 14 “Não queremos que este reine sobre nós”.
Jerusalém. Natanael não podia crer que alguma coisa boa pudesse sair de Nazaré, muito menos o Messias. (Jo. 1: 46). Mas, não importa o ninho se o ovo é da águia. “A rejeição do seu libertador estar formalmente sintetizada nesta decisão unânime do seu povo no dia do seu julgamento, em Jerusalém. “Crucifica-o, crucifica-o” (Jo. 19: 6). Vemos ainda, Lc. 19: 14 “Não queremos que este reine sobre nós”.
4 - CRISTO O REI
ESPERADO DE VOLTA
Na oração dominical Jesus
ensinou aos seus discípulos a orar, dizendo: “venha o teu reino” (Mt. 6: 10 O
reino de Deus tem dois aspectos. No sentido presente se manifesta onde quer que
ele seja adorado e3 seguido nos corações onde deus reinar. O reino virá de modo
completo ao mundo, Quando Deus vencer o ultimo inimigo, por ocasião da volta de
Cristo (II Ts. 2: 8; I co. 15; 23-28). A volta do senhor Jesus pela importância
que encerra, é um dos assuntos mais bem documentados do novo testamento. Aos
discípulos entristecidos e abatidos ante a revelação que Cristo lhes fez de que
ia retirar-se para o seio do Pai, Ele procurou conforta-los mostrando que sua
ida seria o meio de lhes preparar lugar, e assegurar sua volta para busca-los
(Jo. 14: 1-3). Quando Jesus estava sendo elevado aos céus, na presença deles, e
uma nuvem o encobria dos seus olhos, dois anjos se puseram ao seu lado, e
afirmaram: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto aos Céus, assim virá do modo
como o vistes subir” (At. 1: 9-11). A nuvem qual Cristo voltará lembra a “shekinah”
(presença), q eu guiou os Hebreus na
viagem através do deserto (Ex. 13: 21,22) A segunda vinda do Senhor ainda foi
predita e descrita:
1)
Pelos profetas (Dn. 7; 13; Jd. 14).
2)
Pro ele mesmo Mt. 25: 31, 26: 64; Lc. (21;
27)
3)
Pelos apóstolos At. 3; 20-23; I Tm. 6; 14;
Fp. 1: 6,10; I Ts. 3; 13, 4: 13-18)
A segunda vinda do senhor se
dará em duas etapas: Na primeira Ele virá para a igreja. Os mortos em Cristo
ressuscitarão e os crentes vivos serão transformados e arrebatados ao seu
encontro nos ares (I Ts. 4: 16-17; I Co. 15: 51,52). Enquanto Jesus o noivo
estará com sua noiva, a igreja nas nuvens desencadeará na terra a grande
tribulação. (Dn. 12; 1; Mt. 24:21; Ap. 16: 16,18). Será de sete anos, ou seja,
a última semana de Dn. 9.27, especialmente do meio da semana para o fim, um dia
representando um ano. (Nm. 14; 34; Ez 4.6). Na segunda etapa o senhor descerá
em glória, com a igreja, libertará o povo de Israel e procederá o julgamento
das nações vivas, na base do tratamento que deram aos Judeus, os seus “irmãos”
(Zc. 12: 10 Ap. 1; 7; Mt. 254: 31-46). Será o fim da grande luta escatológica
entre o povo de deus (Israel) e os exércitos de satanás, que será vencido pelo
leão da tribo de Judá (Ap. 5:5) e preso por mil anos (Ap. 20: 1-6). Finalmente,
Cristo estabelecerá o milênio com seu povo e com as nações que lhe deram apoio,
governado como “O Senhor dos senhores e o Rei dos Reis (Ap. 17:14).
CONCLUSÃO
Brevemente o Rei Jesus
Cristo transferirá o seu trono das regiões celestiais para Jerusalém. Os
acontecimentos precursores de sua vinda estão nos advertindo de que, a linda
carruagem que trará o rei Divino, em majestade e grande glória, já estar
pronta, aguardando a palavra de ordem de partida do Pai.
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