INTRODUÇÃO
Os sacerdotes no Antigo Testamento ofereciam sacrifícios a Deus, a fim de
purificar do pecado. todos esses
sacerdotes eram representações de Jesus, que é o verdadeiro sacerdote, que se
ofereceu como sacrifício (Ef. 5: 2; Hb 9: 26-27; 10:12.) Pelo qual ele nos
purifica de nossos pecados (1 João 1: 7). Mas, Jesus é chamado um sacerdote
segundo a ordem de Melquisedeque. “Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós,
feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque,” (Hb. 6:20).
Hb. 9:11 Diz, “Mas, vindo
Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito
tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação." Como
sacerdote, Jesus é nosso Mediador (1 Tim. 2: 5).
Podemos dizer que tanto o profeta e o sacerdote ficam entre Deus e o homem. No caso do profeta, ele entrega a palavra de Deus de cima para baixo. No caso do sacerdote, ele entrega os sacrifícios do povo de Deus, de baixo para cima. Portanto, Jesus é um profeta que entrega a palavra de Deus para nós, e ele também é o sacerdote que oferece o seu sacrifício, em nosso nome, a Deus Pai.
Podemos dizer que tanto o profeta e o sacerdote ficam entre Deus e o homem. No caso do profeta, ele entrega a palavra de Deus de cima para baixo. No caso do sacerdote, ele entrega os sacrifícios do povo de Deus, de baixo para cima. Portanto, Jesus é um profeta que entrega a palavra de Deus para nós, e ele também é o sacerdote que oferece o seu sacrifício, em nosso nome, a Deus Pai.
Como
se percebe da epistola aos Hebreus os cristãos do primeiro século, tinham um
conhecimento de Cristo muito elementar. Conheciam a Jesus apenas como salvador
e não como sacerdote. Privavam-se, assim de um a das maiores e mais belas
riquezas do verdadeiro cristianismo; o direito de livre acesso a presença de
cristo, em qualquer tempo, lugar ou circunstancias. Certamente essa foi uma das
razões dessa carta que lhes é dirigida. (Hb. 10: 19-22) Em Hb. 5:1, 6; 7: 17
Temos uma clara definição do sacerdote.
O ministério do sacerdote estar em oposição ao do profeta. Enquanto o
profeta era incumbido de representar Deus aos homens, o sacerdote era chamado
para apresentar dons e sacrifícios dos homens a Deus. O profeta era o mediador
entre Deus e os homens; o sacerdote era o mediador entre o homem e Deus. Deste modo, Cristo, o príncipe dos profetas e
grande sumo sacerdote é o nosso único e verdadeiro mediador. (Lc. 7: 16; 24:
19; Hb. 4: 14; I Tm. 2: 5). Cristo é o mediador de um novo testamento, Hb. 9: 15 “E
por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para
remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os
chamados recebam a promessa da herança eterna”.
1 – O SACERDOTE
CONSTITUIDO POR DEUS
De
um modo geral o sacerdote era um ministro devidamente autorizado, para oficiar
perante uma divindade, em favor de um povo e tomar parte em outros ritos. Os
sacerdotes constituíam uma classe distinta de funcionários entre as nações
antigas, como no Egito, em Midiã, na Filistia, na Grécia, em Roma e entre
outros povos (Gn. 47: 22; Ex. 2: 16; I Sm. 6: 2 At. 14: 13). Com a organização
do povo de Deus em nação, ao sopé do monte Sinai, e o levantamento do
tabernáculo, veio à necessidade da criação de um corpo sacerdotal para o
oficiar no serviço do santuário. Arão e seus filhos foram designados para esse
cargo que se perpetuou na família, e a ela restringidos. (Ex. 28:1; 40: 12-16;
Num. 16: 40; 18: 1-18; Dt. 10:6). Sumo sacerdote era, na esfera espiritual, o
representante da nação perante o Senhor. Sua conduta, era regulada, por uma
legislação especifica. (Lv 21: 1 – 15). Tinha uma responsabilidade bem maior
como, por exemplo: 1) a fiscalização do santuário; 2) a direção dos cultos; 3)
a guarda dos tesouros do templo (II Rs. 12: 7; 22: 4); 4) a de entrar no Santo
dos Santos uma vez por ano e fazer expiação no sangue dos animais (Ex. 30: 10;
Hb. 9: 7) Cristo é o nosso sumo sacerdote "Porque dele assim se testifica:
Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque." (Hebreus 7 : 17) de que eram tipos os dignitários da antiga
dispensação, como se lê de Hb. 3: 1-13; 8: 1-6; 9: 24-28. "Porque nos convinha tal sumo sacerdote,
santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que
os céus;" (Hebreus 7 : 26)
2 - CRISTO O
SACERDOTE PERFEITO
No
sistema de sacrifício da antiga aliança, Deus exigia que tanto o sacerdote
ofertante como o animal oferecido devia estar isentos de qualquer mancha ou
defeito. Era condição para que o sacrifício fosse aceito pelo senhor. Erra um
aspecto de maior relevância no culto judaico e, certamente, também, no culto
evangélico, pois que somos o Israel de Deus.
Pedimos a atenção para os textos que se segue: Lv. 22: 22; Dt. 15: 21;
Ml. 1: 8,14. Todas as ofertas simbolizam algum aspecto da vida e sacrifício do Senhor Jesus Cristo. “o cordeiro de deus que tira o pecado do
mando” (Jo. 1: 29). O sacrifício de animal se oferecia no altar dos
holocaustos, na porta do tabernáculo... Depois de o ofertante se identificar
com o animal que iria ser seu substituto, aceitando sua posição de pecador,
pedindo a expiação com um simples gesto de por a mão sobre a cabeça do
holocausto... Esta morte do animal no lugar do ofertante enfatizava que o “salario
do pecado é a morte” (Rm 6: 23). A aspersão do sangue sobre o altar era o sinal
que a vida tinha sido oferecida: procedia-se, então, á queima da Carne. A
remissão dos pecados fica vinculado ao derramamento do sangue. (Hb. 9:
22). A vitima sem defeito representa
Cristo na sua perfeição, oferecendo em nosso lugar. (Is 53: 6). Na verdade só
Cristo cumpriu, plenamente, estas exigências, sendo sem pecado ou defeito (2
Co. 5: 21; Hb. 4: 15). Havendo feito do seu próprio corpo um sacrifício
perfeito como ofertante e como vitima (Hb. 9; 14; I Pe. 1: 18,19). “A cruz de
cristo marca o sacrifício ímpar, plano central do plano salvador dentro da
historia humana. Fecha o período longo de preparação (Hb 11; 2; Gl. 4: 4; Rm 3:
26) e inaugura a nova era escatológica. Toda esperança de salvação Fui do
sacrifício de Cristo oferecido de uma vez para sempre” (Is. 53: 6 10). O
escritor aos hebreus mostra que o sacrifício de cristo foi perfeito e eficaz e,
por isso mesmo não pode ser repetido. (Hb. 7: 26-28; 9: 11 – 22) no capitulo de
Hb. 10; 14ele afirma: “porque com uma única oferta aperfeiçoou para sempre
quantos estão sendo sacrificados.” Porque ele é perfeito, realizou uma salvação
perfeita. Este texto como muitos outros, sintetiza, substancialmente, toda
essência do verdadeiro cristianismo. Consequentemente, ousamos afirmar que o
ministério evangélico não é um sacrifício a ser repetido ou renovado, como,
erroneamente, ensina a igreja romana, mas, um sacrifício a ser pregado. O
escritor aos Hebreus, falando da eficácia do sacrifício do senhor Jesus para o
perdão e salvação eterna do Crente conclui afirmando categoricamente: “Ora,
onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado” (Hb. 10: 18). A gloriosa
majestade do nosso grande e sumo sacerdote não nega a realidade de sua natureza
humana. O fato de haver sentido o pleno poder das tentações O levou a
simpatizar conosco em nossas fraquezas. “porque não temos um sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo
foi tentado, mas sem pecado" (Hb. 4: 15). Temos, portanto, assegurado sua
eterna intercessão em nosso favor, “porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado
, padeceu, pode socorrer aos que são tentados, vivendo sempre para interceder
por eles” (Hb. 2: 18; 7: 25). Glória a Deus. A lei produziu sacerdotes
imperfeitos ("Porque a lei constitui sumos sacerdotes
a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui
ao Filho, perfeito para sempre."
Hebreus 7 : 28) Cristo é para sempre o perfeito sacerdote.
CONCLUSÃO
Cristo
é o nosso grande sumo sacerdote: 1) porque é Divino e humano (Hb. 2: 17) 2)
porque foi divinamente constituído (Hb. 5; 5) 3) porque é perfeito Hb. 4: 14,
15; 7: 26) 4) porque é eterno ( Hb . 6:
20) 5) porque foi consagrado sob
juramento (Hb. 7: 20,21) ; 6) porque ele salva perfeitamente, ao pecador
perdido (Hb. 7. 25); 8) porque estabeleceu o sacerdócio universal e eterno dos
crentes ( Ex. 19: 16; Is. 61: 1; I Pe.
2: 5,9; Hb. 13: 15; Ap. 1: 6 , 5; 10, 20: 6)
uma das gloriosas conquistas da reforma do século XVI; 9) porque ele intercede junto ao Pai: (a) pelos pecadores perdidos ( Is. 53: 12; Jo.
17: 20) (b) pelos inimigos que agem na ignorância (Lc.
23; 34; At. 3; 17; 17: 30); (c) pela igreja (Jo. 17: 9) (d) pelos crentes fracos (Lc. 22: 32; I Jo.
2: 1). Amados irmãos, “Tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações
purificados de má consciência, e lavado o corpo em água pura” (Hb. 10; 21,22).
O
sacerdócio perfeito de Jesus Cristo aproxima todo pecador arrependido ao Deus
santo e verdadeiro. Toda sua obra é perfeita de maneira que temos livre acesso
ao pai por meio dele, A ele a gloria para sempre amém.
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