Que tristeza é essa que me consome
A tristeza é um sentimento
difícil de aceitar. Quem pode controlar essa qualidade do estado do triste. Ela
nasce de alguma situação vivida por nós. Pode ser por uma amizade que acabou,
ou uma perda que sofremos, ou mesmo por uma situação que vivemos no nosso
cotidiano. Ela nos aflige-nos deixa infeliz, ela pode nos levar a melancolia. A
tristeza nos deprime nos faz sentir-se insignificante, a tristeza nos leva às
vezes a um estado mórbido e doentio, ela nos faz se sentir lânguido, debilitado
e abatido. Ela é como um golpe de uma flecha com uma ponta farpada e ardendo em
chamas que atinge o nosso corpo e atravessa até o coração, sem nos dar nenhuma
chance de defesa. A tristeza nos fragiliza, nos fragmenta e nos reduz a migalhas.
Ainda é muito pior, quando percebemos que a tristeza que sentimos, é fruto de
um amor não correspondido e percebemos que a culpa de não sermos correspondido
é toda nossa. Como é triste ver esse amor nosso, dando atenção a outras
pessoas, quando nós é que queríamos ter toda a sua atenção. Que sentimento
cruel, que arde, nos consome e nos destrói aos poucos, sem nos dar nem uma
chance. Ah tristeza amarga! Se eu fosse a morte e pudesse, eu te mataria
tristeza, só assim, meu coração fragilizado não sofreria com a tua dor. Só
assim, eu não sofreria, quando percebesse a minha amada dando atenção a outra
pessoa que não fosse eu. Mas, como não sou a morte e nem mesmo posso te matar
tristeza, vou vivendo, conduzindo a tristeza dentro de mim e sofrendo muito,
quando vejo você e não consigo ser o alvo dos teus olhares. Queria sim, teus
olhos nos meus olhos, teus braços aos meus enlaçados, queria sentir sua
respiração e abraçado ao teu corpo, falar baixinho ao teu ouvido: nunca mais a
tristeza entrará no meu coração. Porque agora te tenho, você agora é minha só
minha.
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