Carnaval
Estamos nos aproximando de mais um
momento festivo no nosso Brasil. É o “CARNAVAL”
Uma
festa popular, onde os foliões se jogam sem medo na grande carruagem da
alegria, sem preocupa-se com nada. É a festa das fantasias, das perucas, dos
brilhos, das baterias bem ensaiadas, das alas que dão shows. É a festa das
MÁSCARAS.
Recentemente, Andando pelas ruas do meu
bairro, vi algumas pessoas usando máscaras e se divertindo. Passei de lado e
sai refletindo comigo mesmo: Qual de nós, que nunca usou uma máscara? Não falo
exatamente da mascara do carnaval e sim das mascaras que existem dentro de nós,
que só nós conhecemos.
Máscaras que encobrem o verdadeiro eu, a
máscara da injustiça, do orgulho, da fofoca, da inverdade, são tantas as
máscaras... Máscaras que disfarçam a nossa verdadeira intenção diante dos
fatos.
Na bíblia, encontramos vários textos
onde a verdadeira intenção estava ofuscada pela máscara da maldade dos homens.
Poderia falar da máscara da desobediência de Adão e Eva, (Gn. 3.6) a máscara do
ciúme e da inveja de Caim, (Gn. 4.8) a máscara da pressa e impaciência de Sara
e Abrão, (Gn. 16.1-15) a máscara de desconfiança de Sara, (Gn. 17.12) a máscara
dos desejos ocultos da mulher de Ló. (Gn. 19.26) são muitas as máscaras...
Quando Jacó, ajudado por sua mãe Rebeca,
resolveu enganar seu pai Isaque, ele usou a máscara do engano e vestiu-se da
“fantasia” feita de pele de cabritos para esconder a sua verdadeira intenção.
(Gn.27. 1-17)
Quando os “carnavalescos” filhos de
Jacó, tentaram tirá a vida de José, usando as máscaras da mentira e da
falsidade, pegaram a túnica de José e fizeram um “abadar” manchado com as cores
do sangue de um bode e levaram para seu pai, dizendo que José havia sido comido
por um animal selvagem, quando na verdade, José havia sido vendido ao “bloco
dos Ismaelitas.” (Gn. 37. 19-28)
E o rei Davi, quando decidiu tomar Bate
Seba do seu marido, usando a máscara do poder, ele dar ordem que seu súdito
seja colocado na “comissão de frente da escola de samba da morte,” pois sabia,
que ele estando na comissão de frente, seria presa fácil e assim, Davi tiraria
a máscara da culpa dos seus ombros. (2 Sm. 11. 14-25) Quantas máscaras...
Máscara da hipocrisia e da santidade
exterior, usadas pelos fariseus, que em conjunto com os Saduceus que usavam as
máscaras do mundanismo, desfilavam juntos numa “escola chamada, raça de
víboras.” (Mt. 3.7)
Mas, como não posso detalhar por falta de
tempo e espaço, as muitas máscaras e fantasias anticristã que a bíblia mostra
das “escolas ou dos blocos do tempo,” é importante saber que existe um, que ver
alem das máscaras, que conhece todas as intenções do coração humano e que sonda
todos os pensamentos. A este, não há máscara que encubra dele a verdadeira
pessoa que se esconde por baixo da fantasia carnavalesca do dia a dia.
O olhar de Deus penetra alem das mascaras
e das fantasias que usamos. Deus consegue desvendar o intimo de todos os
foliões da vida, porque Deus sabe de tudo. Ele é onisciente. Será que existe
alguém no planeta terra, que nunca usou uma máscara? Quero parafrasear um texto
da bíblia: “Quem não tiver usado mascaras, que atire a primeira pedra.”
Agora resta uma verdade absoluta e
consoladora: Para todos que vestem a fantasia do engano e usam a máscara do
pecado e se divertem na escola de samba da perversão e do orgulho. Existe o
perdão e a misericórdia de Deus, Disponível em Cristo Jesus a todos que
reconhecem seu estado de pecado.
A
“escola de Deus” pode te dar alegria, bem mais verdadeira do que qualquer bloco
de carnaval. Deus pode te dar uma vestidura branca, que deixará você bem mais
bonito do que a fantasia confeccionada pelo melhor artesão.
Pr.
Roilton Alves
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