Uma festa popular, onde os foliões se jogam sem medo na grande carruagem da alegria, sem preocupa-se com nada. É a festa das fantasias, das perucas, dos brilhos, das baterias bem ensaiadas, das alas que dão shows. É a festa das MÁSCARAS.
Recentemente, Andando pelas ruas do meu bairro, vi algumas pessoas usando máscaras e se divertindo. Passei de lado e sai refletindo comigo mesmo: Qual de nós, que nunca usou uma máscara? Não falo exatamente da mascara do carnaval e sim das mascaras que existem dentro de nós, que só nós conhecemos.
Máscaras que encobrem o verdadeiro eu, a máscara da injustiça, do orgulho, da fofoca, da inverdade, são tantas as máscaras... Máscaras que disfarçam a nossa verdadeira intenção diante dos fatos.
Na bíblia, encontramos vários textos onde a verdadeira intenção estava ofuscada pela máscara da maldade dos homens. Poderia falar da máscara da desobediência de Adão e Eva, (Gn. 3.6) a máscara do ciúme e da inveja de Caim, (Gn. 4.8) a máscara da pressa e impaciência de Sara e Abrão, (Gn. 16.1-15) a máscara de desconfiança de Sara, (Gn. 17.12) a máscara dos desejos ocultos da mulher de Ló. (Gn. 19.26) são muitas as máscaras...
Quando Jacó, ajudado por sua mãe Rebeca, resolveu enganar seu pai Isaque, ele usou a máscara do engano e vestiu-se da “fantasia” feita de pele de cabritos para esconder a sua verdadeira intenção. (Gn.27. 1-17)
Quando os “carnavalescos” filhos de Jacó, tentaram tirá a vida de José, usando as máscaras da mentira e da falsidade, pegaram a túnica de José e fizeram um “abadar” manchado com as cores do sangue de um bode e levaram para seu pai, dizendo que José havia sido comido por um animal selvagem, quando na verdade, José havia sido vendido ao “bloco dos Ismaelitas.” (Gn. 37. 19-28)
E o rei Davi, quando decidiu tomar Bate Seba do seu marido, usando a máscara do poder, ele dar ordem que seu súdito seja colocado na “comissão de frente da escola de samba da morte,” pois sabia, que ele estando na comissão de frente, seria presa fácil e assim, Davi tiraria a máscara da culpa dos seus ombros. (2 Sm. 11. 14-25) Quantas máscaras...
Máscara da hipocrisia e da santidade exterior, usadas pelos fariseus, que em conjunto com os Saduceus que usavam as máscaras do mundanismo, desfilavam juntos numa “escola chamada, raça de víboras.” (Mt. 3.7)
Mas, como não posso detalhar por falta de tempo e espaço, as muitas máscaras e fantasias anticristã que a bíblia mostra das “escolas ou dos blocos do tempo,” é importante saber que existe um, que ver alem das máscaras, que conhece todas as intenções do coração humano e que sonda todos os pensamentos. A este, não há máscara que encubra dele a verdadeira pessoa que se esconde por baixo da fantasia carnavalesca do dia a dia.
O olhar de Deus penetra alem das mascaras e das fantasias que usamos, Deus consegue desvendar o intimo de todos os foliões da vida, porque Deus sabe de tudo. Ele é onisciente. Será que existe alguém no planeta terra, que nunca usou uma máscara? Quero parafrasear um texto da bíblia: “Quem não tiver usado mascaras, que atire a primeira pedra.”
Agora resta uma verdade absoluta e consoladora: Para todos que vestem a fantasia do engano e usam a máscara do pecado e se divertem na escola de samba da perversão e do orgulho. Existe o perdão e a misericórdia de Deus, Disponível em Cristo Jesus a todos que reconhecem seu estado de pecado.
A “escola de Deus” pode te dar alegria, bem mais verdadeira do que qualquer bloco de carnaval. Deus pode te dar uma vestidura branca, que deixará você bem mais bonito do que a fantasia confeccionada pelo melhor artesão.
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