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CRISTO A VIDEIRA NÓS OS RAMOS


INTRODUÇÃO

 

Na bíblia em João capitulo 15 e os versículos de 1 -7 o Senhor Jesus se apresenta como a videira Verdadeira. Deus havia escolhido o seu povo Israel como sua videira entre as nações, (Os 10:1; Mt 21:33; Lc 13:6); O Salmo 80 diz: "Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora os gentios, e a plantaste". Atente para o fato de que uma vinha é plantada na terra. Então em Isaías 5 diz que "a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel". mas a videira escolhida ficou longe do ideal divino, e não produziu frutos, frutificava apenas para si mesma. Porém Jesus veio como a verdadeira e gra­ciosa Videira, em atendimento ao perfeito ideal. “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador”. Israel falhou em seu papel de vinha ou testemunho de Deus para frutificar neste mundo. Deus então deixou Israel de lado e enviou o seu Filho ao mundo para ocupar esse lugar. Enquanto estava no mundo, Jesus era a videira verdadeira, o único capaz de dar fruto.  Cristo Enfatiza que os seus discípulos são os ramos e as varas que, ligado ao tronco, ou a videira, recebem a seiva, o vigor em fim tudo que é necessário para o fortalecimento e, acima de tudo para a produção de frutos (Jo. 15; 15). Disse Jesus "Eu sou a videira e vós sois os ramos", Jesus não fala de salvação neste texto , a qual não vem como recompensa por qualquer obra ou fruto de nossa parte.  A salvação você só recebe de graça, pela fé em Jesus e em sua obra na cruz. Portanto o assunto  é a vida na terra, não no céu. Ele fala de fruto ou resultado, algo que só faz sentido enquanto estamos no mundo, não na glória. Cristo fala sobre a união dos seus servos com a videira. Analisando que o termo videira é bem conhecido entre os seus discípulos, Cristo revela  no enunciado a unidade existente na videira, como: raízes, caule, ra­mos, folhas e uvas, os quais, juntos, formam a videira. Cristo é tudo em todos. Ele é todas as coisas, e somos partes dele, vital­mente conectados a ele, como os ramos à videira. Separados dele como ele mesmo disse nada podemos fazer. A videira existe para frutificar; por isso, a sua seiva vital é muito importante. Porventura, o Espírito Santo (sobre quem Jesus tem muito a dizer nessa seção), não é a seiva divina, que possibilita a frutificação da Videira? As várias partes que formam a videira como um todo falam da união e interde­pendência. A raiz é inútil sem o cau­le; o caule, sem os ramos; os ramos, sem os frutos. A produção do fruto depende da seiva viva que flui por toda a videira. Temos uma viva união com Jesus Cristo pela habita­ção em nós do Espírito Santo, que frutifica em vida e serviço. Diferen­temente da videira, não produzimos frutos; apenas sustentamo-los. O fru­to é do Espírito (Gl 5:22).
Já mencionava o salmista que o que estar plantado, alicerçado, fincado na palavra de Deus é como uma arvore plantada junto a corrente de águas, que no devido tempo dar o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido (Sol. 1: 2-3). Neste Artigo estudaremos sobre aa videira e seus ramos. No texto de João 15  Cristo é representado pela videira, Deus é apresentado como o agricultor e os ramos são todos os homens. Nesta metáfora apresentada por Cristo podemos observar três tipos de ramos que detalharemos logo a seguir.

1 - O RAMO QUE NÃO PRODUZ FRUTOS


É bom lembrar que esse ramo que não produz fruto é um tipo de ramo que estar na videira, isto é ligado a Cristo, mas, não produz frutos, é infrutífero e, por esta razão, prejudica o ramo que ligado a mesma videira, estar produzindo frutos.  Toda a vara em mim, que não dá fruto, o Pai a tira". Quem apenas professa estar em Cristo, mas não é verdadeiramente nascido de novo, obviamente não faz parte dessa videira. Nada mais lógico que tal vara seja excluída. Ele avisa: "Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo". Se temos apenas a aparência de ramos, então não somos parte da Videira verda­deira, e servimos apenas para ser cortados e jogados fora. Cristo diz que tais ramos que não produzem frutos sejam cortados. Este tipo de Ramo é comparado ao crente carnal, mencionado por Paulo em (I Co: 3: 1-3).  Em sua instrução para celebração a ceia, Paulo declara que o homem que participa da ceia indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor (I Co. 11: 27) e acrescenta: “Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem” (I Co. 11: 30).  Os ramos que não estão produzindo frutos estão correndo um serio risco de serem cortados pelo dono da vinha. Embora esse ramo esteja ainda ligado a videira, é um ramo infrutífero que atrapalha o crescimento dos ramos bons. O ramo que não produz frutos deve ser podado pelo dono da vinha para que não atrapalhe o crescimento dos outros ramos.

2 - O RAMO QUE PRODUZ FRUTOS


Em se tratando do ramo que estar fincado na videira e produz frutos,  o texto diz que o dono da vinha “limpa para que ele produza mais frutos ainda”. A vida de Cristo em nós produz fruto em santidade (Rm 6:22).
         Este ramo é comparado a semente que foi lançada na boa terra, pois dar fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um (Mt. 13: 8). Este ramo recebe o orvalho do céu diariamente e anda em novidade de vida, demostrando estar com Jesus e estar nele ligado (At. 4: 13). Conforme visto anteriormente o dono da vinha, ou seja, o Senhor da glória, manda cortar o ramo infrutífero, que impede o bom crescimento do ramo frutífero, afim de que este produza mais frutos (Jo. 152-5). A poda é extremamente necessário para o saudável crescimento da videira. Observamos quando vamos a um sitio ou a uma horta que as pessoas que lá trabalham podam os ramos que não servem e enganam com as suas folhagens. (Mt. 21: 18-21). Precisamos a cada dia nos fincar na videira verdadeira, meditando diariamente na palavra de Deus, orando, para darmos frutos constantemente (Sl. 1: 2-3). Precisamos permanecer alicerçados em Cristo. (Cl 1: 23). Permanecer (v. 4). Os ramos não podem produzir frutos por si mesmos. Eles devem estar em união com o caule da videira, a fim de re­ceber constantemente a seiva, se quiserem produzir frutos. Per­manecer não exige esforço, mas des­canso. Ao descansar no Senhor e vi­ver numa comunhão intimamente relacionada, tornamo-nos ramos fru­tíferos. Conhecedores de seus man­damentos, obedeçamos e assim per­maneceremos. Permanecemos pela obediência a ele que nos chama a segui-lo em todo o caminho. Obede­cer-lhe é permanecer nele. Perma­necer nele é obedecer-lhe.
                Quando vemos uma arvore que produz frutos, é comum ficarmos admirados e olhando fixos para seus ramos cheios de frutos. Um ramo frutífero faz a alegria do dono da vinha, que tem o cuidado de fazer a podagem dos ramos maus e das folhas secas para que aquele ramo possa dar mais frutos ainda.   

                 3 - O RAMO QUE NÃO ESTAR NA VIDEIRA


Nos textos acimas vimos dois tipos de ramos que estavam na videira, o que não produzia frutos e o que produzia. Vamos falar um pouco sobre o ramo que não estar na videira, relembrando o ramo infrutífero que foi cortado pelo dono da vinha. O ramo que não estava  produzindo frutos além de cortado ele também é lançado no fogo (Jo. 15: 6). Veja que o dono da vinha não só o corta como lança no fogo. Devemos lembrar que esse ramo pode enganar muito já que ele representa as pessoas que  se encontram dentro das igrejas, é parecido com os demais, mas, a bíblia o chama de Joio. São ramos tão parecidos que o mestre dos mestres, não permitiu ao homem corta-los, pois com isso poderiam os ramos verdadeiros ser eliminados também (Mt. 13; 24-30). Podemos comparar esse texto com a parábola das dez virgens: eram aparentemente iguais, porem cinco delas não tinham azeite nas lâmpadas (Mt. 25: 1-13). Como sabemos o azeite é símbolo do Espirito Santo. Na parábola das dez virgens quando faltou o azeite nas lâmpadas das noivas imprudentes o noivo voltou e elas ficaram de fora das bodas.

CONCLUSÃO


Essa passagem nos chama atenção para produzirmos frutos. Devemos a luz da palavra de Deus analisarmos como ramos que somos se estamos ou não produzindo os frutos.  O Salmista disse que aqueles que estão na casa de Deus até na velhice, ainda dão frutos (Sl. 92: 12-14). Não produzamos só folhas, mas acima de tudo, frutos para a glória de Deus. Precisamos todos os dias refletir sobre os frutos do Espirito Santo escrito no livro de Gálatas 5: 22-24. Que diz: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. E ainda diz:” Contra estas coisas não há lei.

 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. “Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” (Gl. 5: 24-25). Devemos como ramos de Deus permanecer na videira verdadeira para produzir frutos e não sermos achados como ramos infrutíferos e sermos cortados pelo dono da vinha e lançado no fogo.

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