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A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS


A Bíblia é a palavra de Deus

            Quando dizemos que a bíblia é a palavra de Deus, não queremos dizer que todas as palavras que foram escritas na bíblia foram ditas por Deus. A palavra é o meio que usamos para expressar o que pensamos. E Deus usou esse método e mandou que escrevesse em um livro para que as sociedades vindouras pudessem saber qual a vontade de Deus. É bem verdade que na bíblia, contem palavras ditas por homens sem compromisso com o Senhor e até mesmo, tem palavras ditas por satanás, mas, tudo isso não tira da bíblia a autoridade de ser a palavra de Deus. Em sua totalidade a bíblia não apenas contém a palavra de Deus, ela é a palavra de Deus. Ela é inspirada pelo Espírito Santo e também é autoridade máxima em todas as questões nela contida.
           Os homens que escreveram a bíblia foram homens preparados por Deus para tal fim. Podemos observar que Deus escolheu homens de diversas profissões e de culturas e épocas diferentes, para escrever a sua palavra. Vejamos: Moisés foi educado na cultura egípcia, que era a escola mais adiantada daqueles dias. O Egito era o centro da educação mundial nos dias de Moisés, foi criado por pais que conheciam o Deus de Israel e passou parte da sua vida trabalhando no deserto e sendo preparado pelo Senhor para a sua grande missão.
           Moisés foi escolhido por Deus, para escrever os cinco primeiros livros da bíblia. Todos os escritores da bíblia se destacam pela sua escolha por Deus. Vejamos alguns: Embora alguns dos livros da bíblia, não se saibam ao certo sobre seus autores, mas, é verdade central, que Deus é o seu autor. A bíblia foi escrita por quarenta autores que viviam em épocas e lugares diferentes e que foram escolhidos e usados pelo Senhor para registrarem as suas palavras. Alguns autores se destacam muito nos seus escritos e pela sua grande capacidade de escrita, como é o caso de: Davi, Isaias, Jeremias, Lucas, Paulo, homens que foram instrumentos de Deus no ofício da escrita. A capacidade de cada um desses homens, as habilidades e as experiências, aliados aos dons espirituais, formaram a ferramenta perfeita para serem usados pelo Espírito Santo de Deus.  

Toda a bíblia é inspirada por Deus

           A palavra "inspiração" vem do latim inspiratio e do verbo inspirare. Inspirare é composto pelo prefixo "in", em português "em" e o verbo spirare (soprar). Inspirare significa "soprar em" ou "insuflar". Já no tempo clássico do Império Romano "inspirare" recebeu a conotação "respirar profundamente" e o sentido figurativo "insinuar algo no coração de alguém"
Há dois tipos de inspiração que chamamos de: inspiração verbal e inspiração geral ou limitada.
Inspiração Verbal é quando o texto é inspirado diretamente de Deus. Isso pode ser em forma de um ditado, ou em forma de uma supervisão, que deixa o autor usar o seu estilo próprio, mas interfere para o autor não cometer erros. Se a Bíblia é considerada inspirada verbalmente, ela é infalível. Evidentes contradições e equívocos da Bíblia são ou erros de copiadores ou mistérios de Deus, ou os defensores da inspiração verbal falam que as passagens contraditórias se referem a assuntos diferentes. A inspiração verbal é doutrina para muitas igrejas evangélicas.
Inspiração Geral ou limitada é quando o autor é inspirado por Deus de alguma forma. Deus se manifesta ao autor por meio de em sonhos, palavras insinuadas, pessoas, anjos, entre outros, e o autor recebe assim uma mensagem. Muitas vezes ele anota-a muito mais tarde. Se o autor errar em detalhes, o Espírito Santo não intromete ou não intromete em todos os casos. Assim se explicam pequenos equívocos na Bíblia como também erros ortográficos e notas erradas em músicas inspiradas. Na visão neo-ortodoxa se acha a frase: "A Bíblia é a palavra de Deus"
          Tanto no antigo testamento, como no novo testamento, há expressões de homens que não estavam sendo usados por Deus, como é o caso dos amigos de Jô e do próprio satanás nos evangelhos.  Mesmo contendo esses relatos, a bíblia continua sendo um livro inspirado por Deus, pois o propósito de Deus na inspiração bíblica, não se restringe as palavras citadas por esses personagens e sim aos propósitos eternos e a sua autorização para aplicação das escrituras em nossas vidas.
Podemos definir a inspiração das Escrituras como sendo a influencia sobrenatural do Espírito de Deus sobre os homens escolhidos por ele mesmo, a fim de que registrassem, de forma inerrante e suficiente, toda a vontade de Deus em relação à salvação e a vida do homem, constituindo-se esse registro na única fonte e norma da fé e pratica crista.

 A inspiração da bíblia é totalmente divina.

Deus se revelou aos homens desde a criação

       
           A revelação veio ao ser humano por vários meios, inclusive visões (At. 10.10), anjos (Dn 10.10-14), sonhos (Gn 37; Gn 41), milagres (Lc 7.22), a intervenção de Deus na historia (Dt 17-19), palavras ditadas verbalmente por Deus (Lv 1.1; 1 Rs 9.3), a inspiração dos profetas e apóstolos, o próprio texto das Escrituras (2Tm 3.15-17; 2Pe 1.20-21) e na pessoa de Jesus Cristo (Ef 2.20; Hb 1). O elemento comum em todos os casos e que a revelação sempre desemboca na comunicação de conteúdo racional: doutrina, mandamentos, princípios morais, profecias sobre eventos vindouros, relatos de eventos históricos, etc. Junto com as intervenções de Deus sempre vem à interpretação.
          Deus tem se revelado aos homens desde a sua criação. Na verdade, o que nós homens conhecemos de Deus é exatamente aquilo que ele se deixa revelar. “No antigo testamento, Deus se revelou através da sua obra criada,” os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. (Sl 19.1) A revelação de Deus, se deu através da sua criação. Depois, Deus revelou-se através da história, Deus tem mostrado através de sua palavra, que a História da humanidade está toda no seu controle, em seguida, Deus se revela através da sua palavra, Deus registra tudo em um livro, “a bíblia sagrada” para que a humanidade pudesse ter em suas mãos uma fonte de consulta para as suas vidas. E por fim, Deus se revelou pelo filho, que é a expressão exata do seu ser (Hb 1. 1-3) Cristo é a revelação completa de Deus a humanidade.
          A essência da revelação e o fato de que ela e comunicação racional entre mentes racionais. Em todos os casos as pessoas que tiveram encontros com Deus eram capazes de comunicar as outras a natureza e o conteúdo do encontro.

Relação de Cristo com a bíblia

          Antigo testamento
           Consideramos, de passagem, no antigo testamento, que, logo após o pecado entrar na raça humana, Deus prometeu que enviaria um redentor para desfazer a sua maldição (Gn 3.15). Este redentor, o descendente da mulher, iria esmagar a cabeça da serpente, destruindo assim as suas obras, embora ele mesmo devesse sofrer um ferimento em seu calcanhar. Toda a posterior historia de Israel seria a historia da preparação da nação para receber este ungido, o Messias.

Novo testamento

            O nascimento de Jesus revela a qualidade excepcional de sua pessoa e vida. E interessante notar que, quando chegou a hora, Jesus nasceu como um bebe humano qualquer. Sua concepção foi sobrenatural, mas o nascimento foi normal. Ele era uma criança plenamente humana. Como qualquer recém-nascido, ele precisava de roupas, para não ficar com frio (Lc 2.12). Assim, sua mãe usou faixas, para cobri-lo. Sendo uma criança normal, ele cresceu física e intelectualmente (Lc 2.52). Depois, Jesus deu bastante evidencia da natureza física de sua existência humana.
Ao começar seu estudo sobre a cristologia, Millard Erickson escreve: “Quando passamos a estudar a pessoa e a obra de Cristo, estamos bem no centro da teologia crista”. 92 Vimos que o Novo Testamento afirma as chamadas provas clássicas da divindade, que estudamos no capitulo sobre a Trindade. Cristo Jesus tem os nomes divinos, assim como também tem os atributos divinos, realiza as obras de Deus e digno de adoração. Jesus e o eterno Filho de Deus, que assumiu uma natureza humana para nossa redenção. São varias as questões que precisamos considerar, ao sistematizar o ensino da Bíblia a respeito de Jesus. 93 Jesus Cristo e a revelação final de Deus. Aquele que quer conhecer qualquer tema da espiritualidade e devoção verdadeira deve conhecer a Jesus, em quem toda a plenitude da divindade habita corporalmente (Cl 2.9). Por isso, e prudente reconhecer, como diz Thomas C. Oden, que “quanto mais perto O tomamos objeto de nosso estudo, mais cientes ficaremos que ele esta nos examinando”.94 E a formulação clássica da pessoa de Cristo incluem três proposições que nossa exegese do Novo Testamento revela. Em Cristo, temos duas naturezas em uma só pessoa, 95, ou seja: (1) Cristo e verdadeiramente Deus, (2) Cristo e verdadeiramente humano e (3) Cristo e uma só pessoa. Ha nele duas naturezas, divina e humana, claramente distintas e substancialmente diferentes, mas “inconfundíveis e imutáveis, indivisíveis e inseparáveis”.
             A bíblia é a revelação escrita de Deus e Cristo é a encanação do próprio Deus. “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do pai.” (Jo. 1.14) A relação de Cristo o verbo de Deus, com a bíblia o verbo expresso de Deus, é notada em todo seu conteúdo. Vejamos algumas dessa relação:

São divinos e humanos

           Tanto o Senhor Jesus como a bíblia, é divino e humano. Jesus é o filho de Deus e ao mesmo tempo é filho de José e Maria. A bíblia é a palavra de Deus, mas, também é a palavra escrita por homens usados por Deus e tratando das vidas humanas Sobre a humanidade de Jesus a Bíblia afirma que o Verbo se fez carne (Jo 1.14; lJo 1.1). “A encarnação do Verbo não foi uma teofania. Foi uma forma humana definitiva e permanente que o Verbo tomou para si. A encarnação lhe trouxe um corpo real que podia não somente ser visto e ouvido, mas também tocado, e que veio a ser passível de sofrimento, morte e ressurreição” Jesus tinha corpo humano, tendo nascido de mulher. Ele experimentou fome, dor, cansaço e todas as outras sensações físicas comuns ao homem (Hb 2.14) Após sua ressurreição, ele negou que fosse um fantasma (Lc 24.38). Jesus era uma alma vivente, tendo experimentado emoções tais como ira, medo, alegria, pesar. Ele foi tentado, mas não pecou (Hb 4.14-16). Sua natureza humana foi plena e completa. Ele não apenas parecia ser humano, era humano de fato, mas sem pecado.

São perfeitos nos seus atos

           Tanto a bíblia é perfeita na sua mensagem e no seu conteúdo, como Cristo também o é, perfeito na sua vida e na sua mensagem (1 Jo. 3.5) A Bíblia e um documento basicamente confiável e seguro. Apoiados nesse documento confiável, temos evidencia suficiente para acreditar com segurança que Jesus Cristo e o Filho de Deus. Por ser Filho de Deus, Jesus Cristo e uma autoridade infalível. Jesus Cristo ensina que a Bíblia e mais do que geralmente digna de confiança; ela e a própria Palavra de Deus.  A Palavra de Deus, por ter origem em Deus, e absolutamente confiável, uma vez que Deus e absolutamente digno de confiança.  Com base na autoridade infalível de Jesus Cristo, a igreja crê que a Bíblia seja digna de toda confiança, isto e, infalível.
     O autor de Hebreus inicia sua epistola com a confirmação do fato que Deus falara outrora aos profetas e pais da Fe de Israel. Ultimamente, porem, falou por meio de seu Filho, que e “a expressão exata do seu Ser” Hb 1.2-3). A palavra laleo, (conversar ou falar) representa uma comunicação proposicional e é empregada em João 8.40, para descrever a comunicação da verdade. A palavra charakter descreve o processo de cunhar ouro ou prata na fabricação de moedas. Nesse processo a imagem que identifica a moeda e estampada nela. Dela deriva a palavra “caráter” em português, e esse significado já estava presente no mundo antigo, Podemos entender que o Filho e a imagem exata do Pai. Ele é a realidade transcendente concreta do ser de Deus. As palavras gregas não deixam nenhuma duvida sobre o fato de que a essência do ser de Jesus e igual a do Pai. Jesus, portanto, e a imagem exata do ser de Deus. Essa imagem e, por assim dizer, estampada na pessoa histórica de Jesus Cristo. Alem da revelação de Deus na pessoa de Cristo, encontramos os mesmos modos de revelação especial no Novo Testamento que encontramos no Antigo.

Os dois são vivos e fonte de luz

          Jesus falou: Eu sou o caminho a verdade a vida... (João 14.6) A bíblia é a palavra viva de Deus (HB. 4.12)
           A Bíblia não pode ser apenas mais um livro na sua coleção, ou um objeto de decoração na sua casa. A Bíblia traz a Palavra de Deus escrita, fonte de sabedoria, que precisa ser lida, meditada e praticada. “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o ser humano, criado por Deus, seja perfeito, qualificado para toda boa obra” (2 Tm 3, 16-17). Se meditarmos profundamente cada texto da Bíblia, perceberemos que em qualquer circunstância da nossa vida, a Palavra de Deus é a resposta para as nossas incertezas, é o conforto para os nossos sofrimentos e tristezas, é a luz que ilumina nossos caminhos. Como afirma o salmista: “Tua palavra a lâmpada para os meus passos e luz para o meu caminho” (Sl 119, 105)
Jesus disse em João 8.12 Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Cristo é a fonte de luz para todos os homens.

Os dois são a verdade

            Cristo disse que era o caminho e a verdade... (João 14.6) mas, também falou: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17.17)
Deus revelou a verdade como certa e absoluta. A palavra de Deus não é subjetiva, A verdade das escrituras é uma verdade absoluta, por isso não podemos moldar as santas escrituras para se ajustar as nossas necessidades. Deus nos deu a sua palavra como fonte da verdade para não vivermos num mar de duvidas.
Jesus se apresenta como a verdade. Não a verdade subjetiva mas a verdade absoluta. A alma humana corrompida por meias verdades e qual muitas vezes só trazem confusão e discórdia e morte, Jesus se apresenta como a verdade que pode trazer luz a alma do homem.  Aos filósofos gastam o tempo para e muitas horas de suas vidas tentando definir a verdade. A alma do homem anseia pela verdade, mas Jesus é a verdade. Ele traz descanso e respostas para as dúvidas do homem. Mateus 11. 28 - 30

Os dois são judaicos, mas são para o mundo.

            Tanto Cristo como a bíblia sagrada teve origem entre o povo judeu, Cristo nasceu entre os judeus, viveu entre eles, pregou nos limites geográficos de Israel e morreu entre os judeus até recebeu o titulo de “Rei dos judeus”, mas, é uma dádiva de Deus para toda humanidade. Assim como a bíblia é um livro escrito para o povo judeu, mesmo o novo testamento que foi escrito em hebraico e alguns texto em aramaico, ele é um livro judaico escrito para o mundo todo.

A bíblia e sua autoridade
           A bíblia é autoridade, assim como o senhor Jesus. Nem a bíblia e nem Jesus, dependem da autoridade humana. Os anciãos de Israel sempre cobraram de Cristo com que autoridade ele falava e Cristo sempre recorreu à autoridade da palavra de Deus. Na bíblia tem mais de duas mil vezes expressões como: “Assim diz Senhor” (Gn 6.3) e “disse o Senhor a Abraão” (Gn. 12.1)

A bíblia e suas advertências

           Na bíblia, há advertência para que não se tire e nem se acrescente nada ao que foi escrito. A primeira está em: (Dt. 4.2) no inicio da bíblia. “Nada acrescentareis á palavra que vos mando, nem diminuireis dela.” o segundo aviso está no meio da bíblia (PV. 30. 5-6) “Toda palavra de Deus é pura; Ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescenteis as suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” E por fim a ultima em (Ap. 22. 18-19) ”... Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhes acrescentará os flagelos escritos nesse livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.”.
                                                                                                                               
                                                                                                                                Pr. Roilton Alves                    

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